A Escola João Francisco
Pereira em parceria com a Secretaria de Educação juntamente com a Secretaria de
Saúde, realizou a triagem com os alunos do ensino fundamental I e II, com a
faixa etária entre 07 e 14 anos, foi realizada pela coordenadora Isabela e a
funcionária Magna, sendo um meio de medida da acuidade visual, uma das ações do
Projeto Olhar Brasil, que tem como objetivo contribuir para a melhoria do
processo de ensino/aprendizagem, a partir da prevenção, identificação e
correção de problemas visuais em educando.
O
Projeto Olhar Brasil vai envolver os estudantes matriculados na Educação
Básica, atendendo os alunos de Ensino Fundamental e os alfabetizandos do
Programa Brasil Alfabetizado. Também estão incluídos os alunos do Todos pela Alfabetização
(Topa) e do Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O
Olhar Brasil proporcionará assistência oftalmológica, fornecendo óculos nos
casos de erro de refração e encaminhando, para serviços especializados, os
casos de outras doenças da visão.
SINAIS
E/OU SINTOMAS INDICADORES DE POSSÍVEIS PROBLEMAS VISUAIS QUE DEVEM SER OBSERVADOS:
Lacrimejamento,
principalmente durante ou após realizar atividades que exigem esforço visual
como ver televisão, ler, desenhar, entre outros;
Olho
vermelho;
Secreção;
Purgação;
Crostas
nos cílios;
Aperta
ou arregala os olhos para enxergar melhor;
Aproxima-se
muito da televisão ou aproxima muito o papel para ler;
Necessita afastar os objetos do rosto para ler
ou ver melhor;
Inclinação
de cabeça;
Visão
embaçada;
Fotofobia
- sensibilidade excessiva à luz;
Dores de cabeça;
Visão dupla;
Desvio ocular (olho “vesgo”).
A forma mais simples de diagnosticar a
limitação da visão é medir a acuidade visual (grau de aptidão do olho para
identificar detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o
contorno dos objetos) com a Escala de Sinais de Snellen. A escala utiliza
símbolos em forma de Letras ou apenas a E.
Triagem
ocular
É
uma avaliação inicial que busca identificar, na população, a existência de distúrbios
de refração que necessitarão de uma consulta oftalmológica. É realizada por
meio de um teste simples utilizando a escala de sinais de Snellen. Esta
avaliação pode ser realizada por qualquer pessoa desde que adequadamente
qualificada.
Por
que fazer em crianças?
Para
identificar distúrbios de refração que necessitem de uso de óculos, o que irá
contribuir para promoção da qualidade de vida e prevenção de problemas visuais
e melhoria do processo ensino/aprendizagem, diminuindo a evasão escolar.
Procedimentos
para a realização da técnica
Preparo
do local: deve ser calmo, bem iluminado e sem ofuscamento. A luz
deve vir por trás ou dos lados da pessoa que vai ser submetida ao teste.
Deve-se evitar que a luz incida diretamente sobre a Escala de Sinais de
Snellen;
A
Escala de Sinais de Snellen deve ser colocada numa parede a uma distância de cinco
metros da pessoa a ser examinada;
O
profissional responsável pela triagem deve fazer uma marca no piso com giz ou
fita adesiva, colocando uma cadeira de forma que as pernas traseiras desta
coincidam com a linha demarcada. Em casos de pessoas com deficiência física
(cadeirante) o teste poderá ser realizado na própria cadeira de rodas.
Deve-se
verificar, ainda, se as linhas de optotipos correspondentes a 0,8 a 1,0 estão
situadas ao nível dos olhos do examinado;
Aplicação
da técnica:
A
pessoa que usar óculos para longe deve mantê-los durante o teste. Os optotipos
podem ser mostrados com um objeto que aponte. Para apontar o símbolo a ser
visto, o profissional deve colocar o objeto em posição vertical passando-o em
cima e repousando abaixo do símbolo.
Mover
com segurança e ritmicamente o objeto de um símbolo para outro.
O
exame deve ser iniciado com os optotipos maiores, continuando a sequência de
leitura até onde a pessoa consiga
enxergar sem dificuldade.
O
profissional deve mostrar pelo menos dois símbolos de cada linha. Se o
examinado tiver alguma dificuldade numa determinada linha, mostrar um número
maior de sinais da mesma linha.
Caso
a dificuldade continue, voltar à linha anterior.
A
acuidade visual registrada será o número decimal ao lado esquerdo da última
linha em que a pessoa consiga enxergar mais da metade dos optotipos. Exemplo:
numa linha com 6 optotipos, o examinado deverá enxergar no mínimo 4.
Todos
os alunos que não atingirem 0,7 devem ser retestados. Valerá o resultado em que
a medida da acuidade visual foi maior. É muito comum, um erro significativo na
primeira medida.
Se a
pessoa que estiver sendo examinada não conseguir identificar corretamente os
optotipos maiores, ou seja, os optotipos da 1ª linha da escala de Snellen, deverá
ser anotado Acuidade Visual (AV) como menor que 0,1 (<0,1).
Sinais
e sintomas a serem observados durante a avaliação da acuidade visual:
Lacrimejamento;
Inclinação
persistente de cabeça;
Piscar contínuo dos olhos;
Desvio
Ocular (Olho “Vesgo”);
Cefaleia
(dor de cabeça);
Testa franzida ou olhos semi-cerrados, entre
outro.
Critérios
para encaminhamento regular:
Acuidade
visual inferior ou igual a 0,7 em qualquer olho;
Diferença
de duas linhas ou mais entre a acuidade visual dos olhos;
Estrabismo
(olho torto);
Paciente
com mais de 40 anos de idade, com queixa de baixa acuidade visual para perto
(ex: não consegue ler, não consegue enfiar linha na agulha);
Paciente diabético;
História
de glaucoma na família;
Outros sintomas oculares (prurido,
lacrimejamento ocasional, cefaléia).
Este
sinal ou sintoma deverá ser anotado como observação na ficha de resultado da
triagem que estará em anexo.
CRITÉRIOS
PARA ENCAMINHAMENTO AO OFTALMOLOGISTA
Critério de encaminhamento prioritário
Caso algum examinado no momento da triagem
apresente ou relate algum dos problemas listados abaixo, deverá ter prioridade
no encaminhamento ao oftalmologista, independente do resultado da avaliação da
acuidade visual:
Acuidade
visual inferior a 0,1 em qualquer um dos olhos;
Quadro
agudo (olho vermelho, dor, secreção abundante, dentre outros sinais e
sintomas);
Trauma
ocular recente;
Materiais
necessários
Escala de Sinais de Snellen;
Objeto para apontar os optotipos
(sugere-se lápis, régua, entre
outros);
Giz;
Cadeira (opcional);
Fita métrica;
Fita
adesiva;
Impresso
para anotação dos resultados.
Fonte: portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000015497.pdf
Adaptado por
Crislaine