Nesta quarta - feira (09 de abril de dois mil quatorze) tivemos na
escola vacinação contra o HPV (vírus do papiloma humano) com os profissionais
de saúde: Vanessa enfermeira, Val técnica de enfermagem, as agentes comunitária
de saúde e o apoio da equipe escolar, onde foi feito uma palestra com as mães
das 35 meninas com idade de 11 a 13 anos sendo que em seguida foi aplicada a
vacina.
Segundo Dr. Drauzio Varella O HPV (papilomavírus humano), nome
genérico de um grupo de vírus que engloba mais de cem tipos diferentes, pode
provocar a formação de verrugas na pele, e nas regiões oral (lábios, boca,
cordas vocais, etc.), anal, genital e da uretra. As lesões genitais podem ser
de alto risco, porque são precursoras de tumores malignos, especialmente do
câncer do colo do útero e do pênis, e de baixo risco (não relacionadas ao
aparecimento de câncer). Transmissão do Papiloma Vírus Humano (HPV) A
transmissão se dá predominantemente por via sexual, mas existe a possibilidade
de transmissão vertical (mãe/feto), de auto-inoculação e de inoculação através
de objetos que alberguem o HPV.
Diagnóstico
As características anatômicas dos órgãos sexuais masculinos permitem
que as lesões sejam mais facilmente reconhecíveis. Nas mulheres, porém, elas
podem espalhar-se por todo o trato genital e alcançar o colo do útero, uma vez
que, na maior parte dos casos, só são diagnosticáveis por exames
especializados, como o de Papanicolaou (teste de rotina para controle
ginecológico), a colposcopia e outros mais sofisticados como hibridização in
situ, PCR (reação da cadeia de polimerase) e captura híbrida.
Sintomas
A infecção causada pelo HPV pode ser assintomática ou provocar o
aparecimento de verrugas com aspecto parecido ao de uma pequena couve-flor na
pele e nas mucosas. Se a alteração nos genitais for discreta, será percebida
apenas através de exames específicos. Se forem mais graves, as células
infectadas pelo vírus podem perder os controles naturais sobre o processo de
multiplicação, invadir os tecidos vizinhos e formar um tumor maligno como o
câncer do colo do útero e do pênis.
Tratamento
O vírus do HPV pode ser eliminado espontaneamente, sem que a pessoa
sequer saiba que estava infectada. Uma vez feito o diagnóstico, porém, o
tratamento pode ser clínico (com medicamentos) ou cirúrgico: cauterização
química, eletrocauterização, crioterapia, laser ou cirurgia convencional em
casos de câncer instalado.
Recomendações
* Lembre-se que o uso do preservativo é medida indispensável de saúde
e higiene não só contra a infecção pelo HPV, mas como prevenção para todas as
outras doenças sexualmente transmissíveis;
* Saiba que o HPV pode ser transmitido na prática de sexo oral;
* Vida sexual mais livre e multiplicidade de parceiros implicam
eventuais riscos que exigem maiores cuidados preventivos;
* Informe seu parceiro/a se o
resultado de seu exame para HPV for positivo. Ambos precisam de tratamento;
* Parto normal não é indicado para gestantes portadoras do HPV com lesões
genitais em atividade;
* Consulte regularmente o ginecologista e faça os exames prescritos a
partir do início da vida sexual. Não se descuide. Diagnóstico e tratamento
precoce sempre contam pontos a favor do paciente.
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