No 19 de março, na Escola João Francisco Pereira tivemos
uma palestra com pais sobre a campanha
de vacinação contra o HPV (vírus do papiloma humano) com os profissionais de
saúde: Karine enfermeira, as agentes comunitária de saúde e o apoio da equipe
escolar, onde foi feito uma palestra com as mães das 48 meninas com idade de 09
a 13 anos.
A vacinação nacional contra o HPV. O ministro da saúde,
Arthur Chioro, destacou a importância da inclusão da vacina no calendário de
vacinação de meninas de 11 a 13 anos. "A vacina HPV é segura e tem
reconhecimento da Organização Mundial da Saúde, e faz parte da política de
atenção integral à saúde da mulher", disse o ministro.
O vírus HPV é a principal causa do câncer do colo de útero, terceiro
tipo mais frequente entre as mulheres, atrás apenas do de mama e de cólon e
reto.
Para garantir maior cobertura vacinal, o Ministério da Saúde
recomenda que a primeira dose (de um total de três) seja aplicada nas escolas
públicas e privadas que aderiram à estratégia. A vacina – que passa a integrar
o calendário nacional - também estará disponível nas 36 mil salas de vacinação
da rede pública de saúde durante todo o ano. A segunda será aplicada com
intervalo de seis meses e a terceira, de reforço, será tomada cinco anos após a
primeira dose.
Esquema vacinal
O esquema adotado pelo Ministério da Saúde
é chamado de “estendido” e composto por três doses. Recomendado pela
Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) e utilizado em países como
Canadá, México, Colômbia e Suíça, o modelo garante maior duração da proteção
fornecida pela vacina.
Ao iniciar a imunização, seja na escola ou
no posto de saúde, a adolescente receberá orientações sobre aonde se dirigir
para a administração da segunda dose, que ocorrerá na unidade de saúde. Neste
ano, serão vacinadas meninas de 11 a 13 anos.
Em 2015, a vacina passa a ser oferecida
para as adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, às meninas que completam nove
anos. Com isso, o Brasil, em apenas dois anos, protegerá a faixa etária
(meninas de 9 a 13 anos) que melhor se beneficia da proteção da vacina.
Proteção
O Ministério da Saúde adquiriu 15 milhões
de doses para o primeiro ano de vacinação. A vacina utilizada é a
quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18) do
HPV, dos quais dois (subtipos 16 e 18) são responsáveis por cerca de 70% dos
casos de câncer de colo do útero em todo mundo.
Usada como estratégia de saúde pública em
51 países, a quadrivalente é recomendada pela Organização Mundial da Saúde
(OMS) e tem eficácia de 98% contra o vírus HPV.
A vacinação é o primeiro de uma série de
cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo
do útero. Ela não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do
preservativo nas relações sexuais.
O Ministério da Saúde orienta que mulheres
na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a
cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.
HPV
O HPV é um vírus transmitido pelo contato
direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relações sexuais. Por
tratar-se de um vírus que se transmite com muita facilidade, considera-se que o
HPV seja a infecção sexualmente transmitida mais comum no mundo, com quase
todas as pessoas sexualmente ativas tendo contato com o vírus em algum momento
da sua vida.
Na grande maioria, o HPV cura-se
espontaneamente, mas em algumas mulheres eles produzem lesões que podem
desencadear o câncer de colo do útero.
O HPV também pode ser transmitido da mãe
para filho no momento do parto. Estima-se que 270 mil mulheres, no mundo,
morrem devido ao câncer de colo do útero. No Brasil, o Instituto Nacional do
Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos e cerca de 4,8 mil óbitos
nesse ano.
Fonte: http://www.brasil.gov.br/saude/2014/03/postos-de-saude-e-escolas-iniciam-vacinacao-contra-hpv
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